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domingo, 25 de outubro de 2009

NY pode permitir casamento gay nas próximas semanas

Fonte: MixBrasil
23/10/2009

Por Redação


O reconhecimento do casamento gay pode se tornar realidade em Nova York em breve. Durante jantar com representantes do governo nesta quinta, 22, o governador David Paterson, velho apoiador da causa, disse esperar assinar a lei da união gay nas próximas semanas.

De acordo com o "New York Times", Paterson afirmou ter expectativas de, em breve, receber do Senado a versão final do texto para poder sancioná-la.

Caso a lei entre de fato em vigor, Nova York será o sétimo Estado norte-americano a reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Drags e transformistas homenageiam Laura Di Vision com série de apresentações no Rio de Janeiro


23/10/2009

Fonte: MixBrasil -
23/10/2009
Por Redação


A Parada do Orgulho LGBT do Rio rola em 1º de novembro e sua programação oficial já está à toda. Neste fim de semana, entre os dias 23 e 25, os palcos do Rio de Janeiro recebem a cultura LGBT.

É que rola o projeto Laura Di Vision Auto-Retrato, reunindo música humor e teatro em uma homenagem a Laura, diva drag morta em 2007. Drags e transormistas conhecidíssimas na cena carioca se reveza para relembrar a icônica figura e provocar muitas risadas.

Personagens gays de espetáculo em cartaz no RJ vão da sedução ao estereótipo

Fonte: MixBrasil
23/10/2009

Por Rodolfo Lima
Foto: Robert Schwenck


Dura cerca de cinco minutos a cena gay de “O Despertar da Primavera”, versão brasileira de Spring Awakening, versão musicada do texto de Frank Wedekind que traz a cena os dramas de um grupo de adolescentes do século XX. O texto é um clássico e transpassa por questões espinhosas como incesto, suicídio, aborto e homossexualidade.

Claro que o musical ameniza o peso dessas questões, porém não as ignora, apenas suaviza. Afinal o entretenimento está em primeiro plano. Claudio Botelho e Charles Moeller - os responsáveis pela versão brasileira, sabem disso e transformaram os personagens de Wedekind em anti-heróis, belos e incompreendidos. Não duvide, é tudo tão bonito e bem executado que é (quase) impossível não se encantar pela encenação. Os atores cantam, dançam, causam empatia no primeiro momento. Tanto para os jovens - que se identifica, quanto para os “adultos” que relembram passagens de sua história, tudo com ares nostálgico.

Melchior é mais pop que o original. O existencialismo presente na peça do dramaturgo está abafado com as caras, bocas e músicas que o “mocinho” executa. Elevado a categoria de novo astro, o ator Pierre Baitelle corre o risco de ser personagem de si mesmo. Desempenha seu papel na medida, sem riscos.

O risco mesmo está na composição de Moritz (Rodrigo Pandolfo). Mais engraçado que o original, Pandolfo compõe de forma caricatural o adolescente que, incapaz de ser incompreendido e de ofertar amor, se mata. Se Pierre Baitelle é o novo astro da temporada, Rodrigo Pandolfo é o mais novo talento. Rótulos a parte, ambos trazem certo glamour aos personagens.

Ou seja, a direção optou em quais dramas focar, subjugando outros. Ou tudo está na fragmentação proposta pelo musical? Fica subtendido o drama de Martha (Laura Lobo) e Ilse (Letícia Colin). Letícia protagoniza uma das melhores cenas da peça, a que canta os abusos do pai. O “casal” gay da peça ganha reforço com o desempenho de Thiago Amaral (foto). Além de belo o ator tem uma voz e um olhar na medida para seduzir qualquer pessoa. Seus olhares para o colega Ernst (Felipe Carolis) durante o decorrer da peça podem passam despercebidos, mas eles existem.

É Carolis que compõem o personagem mais afetado da história e seu gay confuso nada mais é do que uma composição estereotipada do homossexual que é motivo de piada entre os seus. Sua voz esganiçada e aguda destoa. Não sei de quem foi á idéia, é no mínino uma opção infeliz.

A montagem é toda sexualizada o que não é de todo mal, pois o elenco traz uma diversidade para agradar gregos e troianos. A direção ousou ao desnudar parte do corpo dos atores protagonistas (Baitelle e Malu Rodrigues), mas se acanhou em fazer o mesmo com o casal gay.

Obviamente este que vos escreve ansiava por esse momento. Mas não foi desta vez que Botelho e Moeller compuseram uma cena gay instigante. Personagens gays permeiam os musicais que a dupla tem no currículo. Já evidenciaram as canções de Cole Porter, trouxe a tona uma impagável Rogéria (7- O musical), fizeram graça com os enrustidos em “Avenida Q”, e imortalizaram a Geni de Chico Buarque em Ópera do Malandro – só para citar alguns exemplos.

O programa incita, os atores excitam, as músicas seduzem e tudo corrobora para exaltar o sexo como grande mola propulsora dos dramas adolescentes. Escolha qual personagem se adequa aos seus instintos mais escuros e se divirta. Fico com Thiago Amaral, não é o pop star do elenco, não foi alçado à melhor ator, mas não tem como passar despercebido. Seu personagem (Hanschen) traz algo de transgressor e absorve parte das questões de Moritz e Melchior. Ou seja: subversivo, sedutor e belo. Quer mistura mais explosiva do que essa?

O Despertar da Primavera
Teatro Villa-Lobos (Av. Princesa Isabel, 440 - Rio de Janeiro)
Quintas e sextas, às 21h; sábados, às 21h30 e domingo, às 18h.
Ingressos: de R$ 60 a R$ 80
Informações (21) 2334-7153

Em votação sobre Defesa, EUA estendem a gays proteção de lei de crimes de ódio

22/10/2009 - 22h59

Em votação sobre Defesa, EUA estendem a gays proteção de lei de crimes de ódio


da Folha Online

O Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira, após votação no Senado, o texto final do projeto de orçamento da Defesa para 2010, que totaliza US$ 680 bilhões. O projeto dá ao presidente algumas vitórias, mas contém também um esforço dos congressistas para dar continuidade ao desenvolvimento de um motor para caças de combate do Pentágono, ao que a Casa Branca se opõe. De forma controversa, o projeto também amplia a lei de crimes de ódio para abranger a violência contra homossexuais.

O texto, aprovado por 68 votos a 29, é fruto de um compromisso entre Câmara e Senado e atende às exigências do Pentágono.

O projeto será enviado nas próximas horas ao presidente Barack Obama, que deverá sancioná-lo no prazo de dez dias.

O texto prevê a adoção de restrições à ajuda militar americana ao Paquistão e destaca que Islamabad não deve alterar "o equilíbrio de poder na região", em referência à Índia, que mantém há 60 anos uma disputa com o vizinho pelo controle da Caxemira.

O projeto de orçamento da Defesa prevê a transferência dos presos na base de Guantánamo, na ilha de Cuba, para que sejam julgados nos Estados Unidos, sob determinadas condições. O Congresso precisa ser informado de cada transferência 45 dias antes da viagem, e nenhum prisioneiro pode ser libertado em solo americano.

A medida reforma os polêmicos tribunais militares de exceção, encarregados de julgar os suspeitos de terrorismo. Deste modo, os testemunhos obtidos sob coação estão descartados.
O projeto ainda estabelece mudanças significativas nos procedimentos para votação acerca das tropas americanas.

Crimes de ódio

O projeto de lei aprovado nesta quinta-feira também contém legislação independente que reforça as leis federais de crimes de ódio com a inclusão da violência contra os homossexuais. A medida enfureceu republicanos contrários a que uma legislação social fosse incluída em uma votação de matéria militar.

A medida estabelece que ataques físicos a pessoas com base em sua orientação sexual vão se juntar à lista de crimes federais de ódio, no que é considerada uma grande expansão da lei dos direitos civis.

Uma prioridade do falecido senador democrata Edward Kennedy, a lei estava na agenda do Congresso há uma década e inclui crimes motivados por orientação sexual, identidade de gênero e deficiência. A medida leva o nome de Matthew Shepard, um estudante universitário homossexual do Estado de Wyoming, que foi assassinado há 11 anos.

Para garantir a sua aprovação, após anos de esforços frustrados, os democratas a anexaram à lei de defesa, considerada fundamental e já aprovada na Câmara. Mas alguns republicanos, normalmente inclinados a aprovar matérias de defesa, se opuseram à medida como um todo, devido à adição.

"A inclusão do controverso teor da legislação de crimes de ódio, que não está relacionada com a nossa defesa nacional, é profundamente preocupante", disse o senador republicano Jeff Sessions.

A lei de crimes de ódio, promulgada após o assassinato do líder do movimento pelos direitos civis dos negros Martin Luther King Jr., em 1968, concentrava-se em crimes com base na raça, cor, religião ou origem nacional.

A expansão era reivindicada por grupos de direitos civis e dos direitos dos homossexuais. Os conservadores se opuseram à medida, argumentando que ela cria uma classe especial de vítimas. Eles também se preocupam que a lei pode silenciar sacerdotes e outros que se opõem à homossexualidade por motivos religiosos ou filosóficos.

Caças

Alguns defensores da reforma do Pentágono esperavam que Obama adotasse uma postura mais agressiva contra sistemas de armas caros e pouco eficientes. Mas o secretário de Defesa, Robert Gates, focou a maior parte de sua atenção em alguns itens, principalmente tentando acabar com o orçamento de um programa de caças F-22 que gera muitos empregos, mas é considerado altamente dispendioso.

Críticos dizem que o programa, com origens na Guerra Fria, é pouco adequado à luta contra insurgentes em locais como o Iraque e o Afeganistão.

A votação desta noite poderia acabar com a produção do F-22, mas os legisladores valeram-se de um trecho vago do texto ao tratar de um programa para desenvolver um motor alternativo para o F-35 Joint Strike Fighter, os futuros caças multimissão da Força Aérea defendidos pela Casa Branca. O segundo motor seria construído pela General Electric e Rolls-Royce, em Ohio, Indiana e outros Estados. O motor principal do F-35 é construído em Connecticut pela Pratt & Whitney, uma divisão da United Technologies Corp

O projeto é muito popular no Congresso porque empresas em vários Estados desempenham papéis lucrativos na fabricação do caça.

Em junho passado, o governo prometeu vetar a legislação se ela "atrapalhasse gravemente" o programa F-35. A Casa Branca defende que os gastos com um segundo motor são desnecessários e impedem o progresso do programa Joint Strike Fighter.

O orçamento aprovado recomenda US$ 560 milhões para o programa em 2010, e a administração, desde então, recuou da ameaça de veto.

Com Associated Press e Reuters

Fonte: Folha Online


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Matizes participa da I Conferência Municipal de Cultura de Altos

O Grupo Matizes foi convidado pela Coordenador de Cultura de Altos para debater sobre Diversidade Sexual e politicas culturais para a população LGBTT durante a I Conferência Municipal de Cultura de Altos que ocorreu entre os dias 21 e 22 de outubro no Auditório da Secretaria Municipal de Saúde e cujo o tema era "Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento".

Marinalva Santana, representante do Matizes, destacou a importância de discutir e refletir a produção cultural e o acesso aos bens culturais simbólicos e materiais na perspectiva de democratização e inclusão dos setores sociais menos afetados pelas politicas culturais: LGBTT'S, mulheres, jovens de periferia, negros(as), indigenas, pessoas com deficiência e outras diversidades.

Para o Coordenador de Cultura da Prefeitura de Altos, Rodrigo Veras, algumas das ações a serem propostas nesta conferência estão a criação de um espaço cultural para promover e divulgar as manifestações culturais do povo altoense bem como a formação do Conselho Municipal de Cultura com participação equitativa da Sociedade Civil Organizada e do Poder Público. Veras apontou ainda como aspecto significativo do evento, a oportunidade para o segmento LGBTT de Altos se organizar politicamente para criação de grupos que atuem na defesa de seus direitos bem como realize atividades artistico-culturais através de parceria com o Poder Público municipal.

Ainda dentro das atividades da I Conferência Municipal de Cultura de Altos ocorreram as palestras "Cidadania e Desenvolvimento" proferida pelo escritor e advogado Kenard Kruel e "Diversidade Cultural" realizada pelo palestrante Jairo Araujo, Sociólogo e Técnico da FUNDAC (Fundação Cultural do Piauí). Fizeram parte das apresentações culturais do evento a Banda Municipal, a cantora Fátima Castelo Brando e o Grupo Cultural Balança Fogueira.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Matizes participa da 1ª Conferência Municipal de Comunicação

O grupo Matizes participou da 1ª Conferência de Comunicação do Piauí (CONFECOM/PI) ocorrida em Teresina entre os dias 25 e 26 de setembro e cujo o tema era "Democratizar para melhor comunicar". Pautar discussões e propor mecanismos de respeito ao segmento LGBTT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais) e combate a homofobia nas produções midiáticas estavam entre as finalidades do Matizes dentro desta Conferência de Comunicação.

A CONFECOM tem como um dos seus objetivos elaborar proposições para assegurar maior participação social no âmbito da comunicação. O Evento constitui uma etapa preparatória para Conferência Estadual que se realizará no fim de outubro.

"Acreditamos que tantos os grandes meios de comunicação social quanto as mídias alternativas têm uma papel educativo e formativo de grande relevância numa sociedade como a nossa, considerando que muitos cidadãos brasileiros têm no discurso das mídias uma fonte conhecimento e ação para suas interações sociais. Neste sentido, pensamos que a construção de propostas para democratização da comunicação passa pelo direito a que todos setores da sociedade se façam representar respeitosamente nos espaços midiáticos bem como por uma comunicação aberta a expressão da Diversidade Sexual", declarou Herbert Medeiros, Coordenador de Imprensa do Matizes.


Juntamente com os estudantes de Comunicação Social que integram a Executina Nacional de Comunicação(ENECOS), O Matizes apresentou propostas que assegurassem o respeito às questões LGBTT'S, raciais, etnicas, regionais, geracionais e de gênero nos processos de produção midiática. Uma das propostas levantadas nas discussões foi que a criação de cursos de aperfeiçoamento para os profissionais de comunicação tenham dentro de seus conteúdos o tema das Diversidades.