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segunda-feira, 28 de março de 2011

Grupo Matizes defende direitos da comunidade LGBT em Brasília

O Grupo Matizes, através da militante Marinalva Santana, vai participar do lançamento da Frente Parlamentar LGBT, nesta terça-feira (29), no Congresso Nacional. Segundo Marinalva, durante o lançamento da Frente Parlamentar, o deputado federal Jean Willis vai apresentar projeto de emenda constitucional para instituir o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

A Frente Parlamentar LGBT tem o objetivo de reunir parlamentares comprometidos com os direitos humanos, com o combate à discriminação e ao preconceito. De acordo com Marinalva Santana, que também é membro do Conselho Nacional de Combate à Discriminação, a Frente apóia e articula a apresentação e aprovação de proposições legislativas de interesse da comunidade LGBT.

"É muito importante termos representação no Congresso Nacional para que a nossa luta pela igualdade de direitos não fique reduzida apenas às organizações civis. Precisamos do apoio de deputados e senadores para que nossas reivindicações sejam transformadas em lei", ressalta Marinalva.

Ainda em Brasília, nos dias 30 e 31 de março, Marinalva Santana participará da reunião de trabalho do Conselho Nacional de Combate à Discriminação. A articuladora da Liga Brasileira de Lésbicas no Piauí também atua como conselheira do CNCD. Marinalva Santana proporá ao Conselho que se posicione sobre duas questões: a proibição de doação de sangue por homens gays e bissexuais prevista na portaria nº 153/2004 da ANVISA e a prisão irregular de três travestis, ocorrida no dia 13 de fevereiro, em Teresina.

O Conselho Nacional de Combate à Discriminação é composto por 15 representantes da sociedade civil e 15 representantes do Poder Público. A indicação de Marinalva Santana para o CNDM foi feita pela Liga Brasileira de Lésbicas. A Conselheira do Piauí explica que, após dois anos à frente do órgão colegiado, ainda tem muitos desafios a serem enfrentados. "Nós, da Liga Brasileira de Lésbicas, teremos somente um assento no Conselho, mas nossa atuação será bastante propositiva, inclusive levando nossa experiência de avanços e conquistas dos direitos de LGBT obtidas aqui do Piauí", finaliza a militante.

  • Fonte: Da Redação


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